CEO do Vasco Lúcio Barbosa concedeu entrevista a ESPN para abordar o tema do Maracanã e São Januário; saiba mais
Atual CEO do Vasco Lúcio Barbosa concedeu entrevista a ESPN para abordar o tema do Maracanã e São Januário, veja abaixo o que foi abordado.
Há chance ainda de um jogo de Vasco e Atlético-MG primeiro jogo do returno do Campeonato Brasileiro ser realizado no Maracanã?
— É coisa inédita o que acontecendo com o Vasco, beira o absurdo sendo que a gente foi o primeiro a ter um Estádio próprio o maior das Américas até a construção do Maracanã e hoje a gente não pode receber a nossa torcida na nossa casa e a gente não pode jogar no Maracanã que é um bem publico, então estamos lutando ainda existe a possibilidade sim, entramos com uma ação hoje pra tentar jogar no Maracanã domingo às 11h, existem algumas outras possibilidades de postegar um pouco em relação ao horario, mas, isso estamos conversando com o Atlético-MG com a CBF também e com a própria Globo quem tem o direito de transmissão.
Vocês estão tentando reverter essa situação é possível tem tempo? Porque os ingressos nem começaram a ser vendidos?
— Há tempo sim é importante a gente frisar que a gente cumpriu todo o processo que sempre foi o mesmo processo desde que começou a concessão no Maracanã a gente tem um consórcio no Maracanã a gente mandou o pedido no tempo hábil cumprimos com todos os passos com o processo que sempre foi combinado a gente teve demora por parte do Flamengo em responder a nossa solicitação para jogar no Maracanã e depois dessa demora entramos com a ação, tivemos a liminar aceita e depois foi caçada e agora a gente entrou novamente. Em relação à venda de ingressos, a gente tem que vender os ingressos com 48 horas de antecedência, então a tempo sim, a gente pode começar a vender os ingressos amanhã com tempo habil pro torcedor e o sócio torcedor comparecer a Estádio do Maracanã.
A punição do Vasco ter que jogar sem torcida já acabou já foi cumprida, porque não jogar em São Januário qual o problema agora para que o Vasco utilize sua casa recebendo a torcida ainda?
— Essa é uma boa pergunta, esse é outro fator que beira o absurdo nos cumprimos a punição de ter 4 jogos sem nossa torcida na nossa casa, nos aceitamos a decisão da justiça cumprimos e agora a gente quer jogar em casa. Nossa primeira opção sempre foi São Januário a gente quer jogar em São Januário com a nossa torcida só que com essa impossibilidade de pôr outras decisões da justiça ter essa impossibilidade de receber nosso torcedor em nossa casa, a gente tentou jogar no Maracanã. Em paralelo de tentar jogar no Maracanã a gente continua sim, que São Januário seja liberado para a nossa torcida, tivemos uma reunião na FERJ com todos os órgãos envolvidos porque a proibição não se trata só do interno de São Januário se trata também do externo de São Januário nos arredores, então se reunimos com Comlurb, 7 Rio, FERJ, Polícia Cívil, todos os órgãos. E essa segunda-feira tivemos uma outra reunião uma vistoria em São Januário de todos esses orgões tanto internamente quanto externamente para liberar São Januário se a gente conseguir essa sempre será nossa primeira opção. Se a gente não conseguir tem o direito de jogar como está previsto na PPU nas mesmas condições de igualdade assim como tem Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Não conseguindo a liberação, Nilton Santos é uma opção? Tem outras opções além do Nilton Santos?
— O gramado do Nilton Santos é indiscutivelmente um dos melhores do Brasil, mas ele é sintético, então a gente tem uma primeira dificuldade de se a gente for jogar é como se a gente fosse visitante não estamos acostumados a jogar no Nilton Santos, porém, também tem essa possibilidade na mesa. Tenho falado com o CEO do Botafogo tem essa possíbilidade, mas, a nossa preferência mesmo que o Maracanã não decerto a gente prefere ainda joga em São Januário nosso gramado natural e nossa casa.
Lúcio, você acha mais fácil a liberação a curto prazo do Maracanã do que São Januário? O motivo do veto de São Januário pareceu preconceituosa?
— Eu prefiro acreditar que a justiça está sendo feita da melhor forma possível, não quero colocar em “Xeque” nenhuma das opiniões técnicas de nenhum dos participantes. Claro que a gente se incomoda que a gente houve que São Januário tem os arredores é um lugar perigoso, pois o Vasco cresceu junto com a barreira eu frequento a Barreira do Vasco desde que sou “muleke” e nunca aconteceu nada. Acontece coisa? Claro assim como em todo Rio de Janeiro, assim como em todo o Brasil, acabar com um público em um Estádio em qualquer lugar que seja é muito delicado quando você fala que os arredores são perigosos, a gente acredita que o melhor será feito, nas pessoas envolvidas que a justiça seja feita por isso, é que a gente quer abrir São Januário e vamos abrir São Januário. Claro a gente teve a confusão no jogo contra o Goáis que foi um caso isolado, então a gente jogou o ano passado inteiro com todos os jogos em São Januário lotado, jogamos esse ano com várias derrotas infelizmente em casa e uma delas a gente teve confusão, mas isso não impede que a torcida volta a gente já cumpriu a pena e não tem nada a ver com os arredores ou Barreira do Vasco. E a Barreira do Vasco é uma sociedade que precisa muito que funcione com o público estamos falando de 20 mil famílias impactadas sem publico no Estádio, estou aqui fazendo um apelo para vocês também frequentarem para tirar o mito da mesa.
Retorno a curto prazo?
— Maracanã é mais viável no momento sim, esperamos que a decisão saia hoje para começarmos a vender os ingressos, São Januário talvez demore um pouco mais. Internamente resolvemos São Januário, externamente dependemos dos órgãos públicos.
Outros temas foram abordados e pode ser visto o reprise na Star +.
Fonte: AOVASCOTUDO.COM.BR (texto), Reportagem ESPN