Saiba quais foram as complicações da negociação com Lucas Braga
A negociação entre Vasco e Lucas Braga não avançou por falta de consenso em relação ao valor e à forma de pagamento. O clube iniciou conversas pelo atacante do Santos na semana passada, mas não conseguiu concretizar o negócio.
O Santos pediu 4 milhões de dólares pelo jogador. O valor está fora da atual realidade do Vasco, que descarta investir alto em novas contratações nesta janela de transferências, com fechamento no próximo dia 4 de abril. Há um teto no orçamento que precisa ser respeitado.
Outra divergência foi quanto à forma de pagamento. O Santos aceitaria dividir, mas queria que o Vasco pagasse 50% do valor logo na primeira parcela. A negociação era para que o Peixe mantivesse uma porcentagem dos direitos de Lucas Braga.
O estafe do jogador via com bons olhos a transferência do atacante para o Rio, mas, sem o entendimento entre os clubes, a negociação foi encerrada. O Vasco tentou colocar alguns nomes à disposição do Santos, mas sinalizou que não envolveria nenhum titular da equipe de Maurício Barbieri.
– Se quiserem bastante, venham aqui e paguem o valor que o Santos quer por ele. Quando nós vamos ao mercado, os caras pedem 5, 10, 15 milhões. Quando vem para cá vai ser do mesmo jeito. Ele vai ficar no grupo enquanto não chegar nenhum clube e botar o valor que o Santos acha que é importante por ele – declarou o treinador do Santos, Odair Hellmann, em entrevista ao programa “Domingo Esportivo”, da Santa Cecília TV.
Se não conseguiu avançar por Lucas Braga, o Vasco fez negócio com o Santos por outro jogador. O clube carioca encaminhou a contratação do centroavante Rwan Seco, que é aguardado no Rio de Janeiro nesta quinta-feira para realizar exames e assinar contrato por empréstimo.
O Vasco dificilmente investirá na aquisição de direitos econômicos de novos jogadores nesta janela, como foi o caso em oito das 13 contratações anunciadas pelo clube até o momento. O clube segue atento para as chamadas oportunidades de mercado, como empréstimos a zero ou baixo custo ou transferências que não demandem investimento alto.
Fonte: ge
