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União de torcedores, moradores e dirigentes do Vasco pela liberação de São Januário; entenda

O Vasco se reuniu com autoridades e representantes da comunidades do entorno de São Januário na tarde desta quinta-feira para discutir uma força-tarefa com o objetivo de reverter a interdição do estádio para o público. Uma medida que já está sendo tomada, de acordo com o clube, é a preparação das catracas do estádio para a instalação de sistemas de biometria e reconhecimento facial.

Um dos focos do Vasco é tentar convencer o Ministério Público a extinguir o processo. Há conversas em andamento com a entidade por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Para isso, está sendo feita implantação dos sistemas de reconhecimento na entrada do estádio, segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, Carlos Fonseca.


– Hoje nos colocamos na vanguarda. Vocês puderam ter acesso ao estádio. As catracas estão sendo preparadas para biometria e reconhecimento facial. Óbvio que não vai ser um processo simples que será resolvido amanhã. Nós e o Ministério Público sabemos disso. O movimento que fizemos para o MP foi: estamos fazendo, não prometendo. Então a gente acredita e espera que, despido de preconceito o Ministério Público possa avaliar com a gente e chegar a termo com a gente para que a gente possa ajustar a conduta e chegar a termo para a abertura de São Januário – considerou.

 reunião contou dirigentes do clube social e SAF, havia também políticos da esfera municipal e estadual favoráveis à causa, representantes das favelas, além de membros de torcidas organizadas.


O encontro foi realizado um dia após uma audiência no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manter a proibição de público em São Januário. O Vasco vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

– Decidimos um conjunto de ações. Serão lideradas pelo Clube de Regatas Vasco da Gama e SAF. Pelos torcedores e pelas lideranças comunitárias do nosso entorno – disse o vice-presidente geral do clube Carlos Osório.

Vânia Rodrigues, presidente da associação de moradores da Barreira do Vasco, relatou a dificuldade que moradores da favelas têm enfrentado devido à ausência de público e, consequentemente, clientela para os diversos estabelecimentos comerciais, que sustentam a economia da região.

– Meu pedido é que possam olhar com carinho não só pelo clube e a Barreira do Vasco. Mas que veja que o Vasco é sofrido desse jeito. O Vasco cresceu junto com a Barreira e esse elo não pode ser quebrado – afirmou Vaninha, presidente da associação de moradores da Barreira do Vasco.

– Eles estão sendo punidos, mas não fizeram nada de errado.

Fonte: ge

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