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Vasco se mobiliza em duas frentes para evitar nova queda à Série B; entenda

Com 70% de chance de rebaixamento após nova derrota no Brasileirão, o Vasco ligou o alerta vermelho e tem se mobilizado nos bastidores para evitar mais uma a queda à Série B. Há duas frentes.

Na primeira, a SAF e a instituição cobram da CBF critérios mais justos da arbitragem. Há crítica sobre o excesso de árbitros paulistas, sobre o rigor em lances de pênalti e expulsão, além do uso do VAR.


O clube se vê como um dos mais prejudicados pelo árbitro de vídeo. Que, segundo dirigentes, normalmente entra em cena para tomar alguma decisão contrária. E não aparece para outras a favor.

Ou seja, o Vasco entende que há muitas vezes dois pesos e duas medidas nas partidas. Contra o Inter, o clube viu a expulsão de Erick Marcus como absurda, pois havia pressão pelo empate.


Cobranças internas

Há também um incômodo generalizado no Vasco em relação à postura dos dirigentes do futebol na condução do processo de recuperação, sob a alegação de certa passividade e aceitação.

Figuras influentes no clube se movimentam para compensar tal comportamento visto nos executivos Paulo Bracks e no CEO Lucio Barbosa, no trato em temas como arbitragem e pressão sobre a CBF.

Barbosa é o personagem em contato constante com a CBF. Mas tem uma imagem interna de torcedor uniformizado, o que gera certa resistência pela falta de articulação política.

O próprio técnico Ramon Diaz entende que o clube não tem o respeito que merece, sobretudo em partidas fora de casa, e encampa a necessidade de uma presença forte dos dirigentes nos bastidores.

Contra o Fortaleza, houve essa mobilização em torno da arbitragem do gaúcho Leandro Vuaden em São Januário. Nos jogos fora de casa, a impressão no Vasco é de pouco respeito da arbitragem.

Há ainda uma sensação de que tem muita gente que não é Vasco trabalhando no clube. O que gera conflito interno com quem é torcedor Vasco e vê o clube como gigante, cobrando outra postura.

Relatos dão conta de que essa passividade vista em alguns dirigentes se deve à impressão das figuras da SAF de que o Vasco passou um tempo apequenado, e que por isso se contenta apenas em não cair.

Por isso, o chamamento das figuras ilustres e mais antigas, a união de forças existe para que não haja qualquer injustiça e o Vasco seja tratado como os demais grandes clubes dentro de campo.

Fonte: Extra Online

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