Futebol

Punição aplicada pelo STJD ao Vasco após confusão deve sair hoje (23)

O Vasco deve receber a mesma punição do Santos e jogará sem torcida, até como visitante, por 30 dias até que as confusões após a derrota para o Goiás, na última quinta-feira, sejam julgadas pelo STJD. O caso vai ser apreciado nesta sexta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Como o episódio é semelhante aos ocorridos na Vila Belmiro, no jogo do Santos, o pedido da Procuradoria será o mesmo. Se o caso for julgado antes dos 30 dias, a punição pode mudar de acordo com a quantidade de partidas que o STJD decidir proibir a torcida do Vasco de frequentar os jogos.


Houve muita confusão após o jogo com o Goiás. O clima era muito hostil e houve muita confusão na saída do estádio depois da partida. Alguns vídeos mostram o confronto entre torcedores e a Polícia Militar.

Nesta sexta-feira, a Polícia Militar divulgou nota confirmando que um policial efetuou disparos após o jogo. De acordo com a nota, o policial já foi identificado e conduzido à 1° Delegacia de Polícia Judiciária Militar. A polícia também instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do fato. Não há informações sobre feridos no texto divulgado pela polícia.


Na súmula do jogo, o árbitro Jean Pierre Gonçalves relatou diversos problemas. Além das bombas e dos objetos atirados no gramado, o juiz contou que o carro de transporte da arbitragem foi quebrado. Além disso, os integrantes do VAR tiveram que sair imediatamente da sala devido ao tumulto.

– Após o gol da equipe do Goiás, ocorrido aos 28 minutos do segundo tempo, a torcida do Vasco SAF, que encontrava-se atrás dos bancos de reserva, arremessou copos em direção ao banco de reservas do Vasco SAF. Após o término da partida, a torcida do Vasco SAF, passou a arremessar para dentro do campo copos plásticos, latas de refrigerante, sinalizadores e bombas explosivas (rojão). Nas arquibancadas, a Polícia Militar teve que intervir pois diversos torcedores quebraram uma grade de acesso ao campo. Informo ainda, que vários carros, sendo um deles o carro de transporte da arbitragem (carro do assistente 1 sr. Marcelo Van Gasse), que encontravam-se em um setor reservado e disponibilizado pelo clube foi avariado com pedras sendo amassados, arranhados e quebrados. Conforme informação da Polícia Militar foi verificado que o acesso aos carros foi executado pelo portão 6 que foi quebrado pela torcida. Por segurança, os membros da cabine do VAR tiveram que imediatamente retirarem-se da sala, pois próximo à sala houve um conflito entre a Polícia Militar e alguns torcedores através de bombas de efeito moral e uso de gás para dispersar os referidos torcedores – diz a súmula.

Fonte: ge